Uma fera selvagem que Ama,
inflama,
pede abrigo
chora sentido,
acolhe,
perdoa quantas vezes o coração liberar
mas essa fera está ferida
procurando se alinhar sem astros
sem magos, sem magia,
mas com autonomia de Dona
é estranho entender do nada
que o sorriso que te abrigava
era um castelo mal,
cheio de tralha mofada
De repente,
tudo o que o coração dizia
nas entrelinhas, era verdade
e ter a comprovação dos fatos, arde
eu só queria amar e navegar
com meu navegante
seguindo adiante se amando
no fundo das certezas
que não se escreve nos muros, mas nos olhos!
Camila Senna
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