10 de dezembro de 2013

Papel sem tinta...

As mesmas canetas
Jogadas no foco
Da minha janela

Com o pesadelo
De despertar-me
Do meu sonho,

Você as levou,
Quando desleal,
Profanou o que
Eu mimava puro

Talvez foi pra eu não mais lhe escrever...

Mas talvez tenha sido
Sopro do destino,
Apagando você
Das linhas da minha vida.

Camila Senna